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Márcio Bulk é arte educador e bibliotecário neurastênico. Chegou a fazer uns bicos como ilustrador e cenógrafo, além de participar, nos idos 1990, de uma banda de trip hop (?!) que nem chegou a se apresentar. Há três anos, munido de uma cara de pau ímpar que em nada combina com sua timidez, resolveu criar o Banda Desenhada. É ele quem produz, escreve, entrevista e entra em crises sem fim a cada publicação. Obcecado por gibis, cuscuz e cantoras fofas, crê piamente que Ella Fitzgerald é Deus.